
Equipe da Vigilância Sanitária em visita a área de manipulação terceirizada do SESI Araripina.
Conta-se certa vez ao avistar os três funcionários da Vigilância Sanitária de Araripina (a equipe no município sempre foi pequena) uma pessoa que ainda se mantém na ativa como servidora da saúde, chamou os fiscais de “Os Três Mosqueteiros”, e foi mais além na forma de desdenhar dos profissionais, disse que se tratavam de o “bobão” o “babão” e o “ladrão”. Os nomes dos fiscais, assim como do ou da destratante quero manter em reserva, lembrando, que ainda cabe um pedido de desculpa, caso a pessoa venha a ler esse texto.
O sentido de trazer esses assunto tão delicado e constrangedor para o público, ou o nosso público em específico, tem um pouco de relação de como esse departamento tão importante, mas que é sempre relegado e esquecido pelas gestões municipais (isso é uma grita geral de todos os municípios) como um setor invisível, mas que é importante e que assume um papel relevante dentro da Vigilância em Saúde na proteção da saúde das pessoas. Essa não é uma crítica somente ao poder executivo, mas ao próprio sistema que criou a Anvisa e que não introduziu nas resoluções, nos códigos sanitários, nas portarias, nas leis, a mesma força que tem (no sentido de regulamentar a função) os Agentes de Endemias, os Agentes Comunitários, e portanto, resume-se tudo isso afirmando que nos municípios nem sequer existe a função do Agente Sanitário constituída para garantir que não se admita nas VISAs pessoas ímprobas e sem o perfil desejado para fiscalizar as áreas inerentes à função. Isso presenciamos em várias gestões e acreditar em mudanças é sempre um passo alentador, mas esse passo que as Vigilâncias precisa dar, depende muito de quem comanda o município e isso independe da vontade do fiscal, porque, um órgão como a Vigilância Sanitária não pode ser manter sozinho sem ajuda do governo municipal, é como tentar se erguer sozinho puxando pelos cadarços do sapato.
Houveram mudanças significativas nesses anos para avançarmos na concretização de uma vigilância forte e reconhecida e isso, tem relação com estrutura desde veículo próprio (que não fique de mão e mão), equipamentos elementares para os trabalhos de campo (tablet, termômetros, coletes, crachás, celular próprio) enfim, parte que já foi conquistada, mas que precisa ser mantida e fortalecida para o departamento não passar despercebido e não ficar desapercebido e, é necessário que o gestor tenha um olhar especial para o dinamismo que esse setor pode contribuir e desenvolver não só na parte de arrecadação, mas na proteção da saúde dos munícipes.
E tenho dito.
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Blog do Paixão